Startups Femininas no Cenário Brasileiro - Wecondo
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Startups Femininas no Cenário Brasileiro



Startups Femininas no Cenário Brasileiro


O universo de startups tem despertado o interesse de diversos investidores, pois elas têm sido consideradas como um grande motor de inovação. Contudo, mesmo nestes ecossistemas mais progressivos, também é evidente a falta de acesso a investimentos para as startups femininas. E isto, constitui-se como um grande paradigma a ser solucionado. Segundo o relatório da Babson College de 2014 foi evidenciado que menos de 3% das empresas com financiamento de capital de risco tinham CEOs do sexo feminino. Uma forma de mudar isso é mostrar a eficácia econômica dos investimentos em empresas femininas ou ainda incentivar mais empresárias a investir em outras mulheres.

            Além disso, vale ressaltar que a perspectiva é de que mais mulheres consigam atingir cargos de liderança nas principais empresas e statups do mundo. Só nos Estados Unidos houve um notório crescimento a partir de 2017, mais de 11 milhões de empresas americanas eram pertencentes a mulheres, de acordo com a Associação Nacional de Mulheres Empresárias.

Na Índia, um dos principais polos de inovação do mundo,  também podemos ver esse cenário crescente, o sexto censo econômico divulgado pelo Ministério de Estatística e Implementação de Programas (MoSPI) destaca que as mulheres constituem cerca de 14% do total do empreendedorismo do país.

Já na Europa 34,4% das trabalhadoras são independentes e 30% são empresárias iniciantes. Embora, esses números pareçam baixos, mas na realidade é uma clara evidência de que há um movimento crescente, onde as mulheres têm tido papeis cada vez mais importantes para a economia mundial.

Empreendedorismo feminismo no Cenário Brasileiro

No cenário brasileiro a realidade também está mudando, mesmo sendo apenas 2% nas empresas brasileiras em cargos como sócias.

A Associação Brasileira de Startups (ABStartups) mapeou mais de 12 mil empreendimentos e verificou que 84,3% dos empreendedores são do sexo masculino, contra 15,7% do sexo feminino. Contudo mesmo sendo minoria, elas empregam mais que as startups comandadas por homens e também tem a expectativa de um aumento de 101% no faturamento, em 2019. Porém, quando se analisa startups que tem em suas as lideranças somente homens preveem um crescimento de 64%. Esses dados revelam um cenário promissor em que as startups femininas estão ganhando força e tração no mercado econômico.

            A maior presença feminina em startups brasileiras é do setor jurídico (legaltechs), com 25% de mulheres como sócias-proprietárias. Contudo, em último lugar fica o setor financeiro (fintechs), com somente 7%. Curiosamente, é justamente em uma fintech que está a única mulher fundadora entre os nove unicórnios brasileiros: Cristina Junqueira, do Nubank.

Pode-se destacar outras startups brasileiras que também são muito conhecias como:

- Conta Black,  a fintech fundada por Fernanda Leôncio tem como missão promover o acesso a serviços bancários para a população que não tem acesso ou condições de terem contas nos bancos tradicionais.

- 3, 2, 1 Beauty, a startup criada e desenvolvida por Cecília Ribeiro, tem como principais diferencias os serviços de beleza e bem-estar in company. Entre os serviços ofertados tem-se: manicure, massagem e ioga, em grandes escritórios.

- Contentools – É uma plataforma de gestão de conteúdo que já é utilizada por mais de 1.200 equipes de marketing no mundo. Emília Chagas é a fundadora e a executiva sendo uma das maiores referências em marketing digital no Brasil.

- Agrosmart - A startup criada por Mariana Vasconcelos, atua no monitoramento de plantações, fornecendo informações em tempo real aos agricultores, de forma a ajudar na tomada de decisão para garantir o melhor proveito de cada safra.

Investimento em Startups femininas

            O principal desafio para empreendedoras no Brasil, assim como no mundo, é a falta de investimento. Uma pesquisa realizada pela PitchBook constatou que dos US$ 130 bilhões em fundos de risco investidos em startups no ano passado, apenas 2,2% foram para startups administrados por equipes femininas. Entretanto, mesmo recebendo menos recursos, os estudos do Kauffman Fellows Research Center afirmam que startups com pelo menos uma mulher como parte dos fundadores conseguiu levantar 21% mais em financiamento de capital de risco comparado com empresas com apenas homens.

            Dados como estes, trazem desdobramentos e consequentemente podem trazer mudanças para esse panorama. Assim, um estudo sobre “Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo – Tendências para Mulheres 2017”, realizado pela OIT, revelou que o aumento da presença feminina no mercado de trabalho poderia injetar R$ 382 bilhões somente na economia brasileira. Dessa forma, pode-se afirmar que mulheres no mercado de trabalho iriam gerar um grande avanço econômico.

Iniciativa Women Entrepreneurship (WE)

Outro fator que prejudica as mulheres é o reconhecimento do papel de liderança, mulheres mesmo em altos cargos, tem receios ou ainda sofrem preconceitos. Diversos estudos revelam que, quando as mulheres empreendem, além de buscarem por lucro, fazem isso para terem satisfação pessoal e, principalmente, para que possam trazer algo de bom para o mundo. Sendo assim, é uma busca legitima, altruísta e benéfica a sociedade e a economia.

            Assim, com o objetivo de mudar esse cenário de desequilíbrio e ajudar as mulheres brasileiras a desenvolverem seus empreendimentos inovadores é que a iniciativa Women Entrepreneurship (WE). Sendo um projeto que faz parte de uma série de ações concebidas pela Microsoft que visa estimular o desenvolvimento e a democratização do uso da tecnologia no Brasil, com a criação de projetos que gerem um impacto social sustentável no país.

            A WE no Brasil é representada pela We Impact: uma startup que tem como foco principal tornar o Brasil uma referência em empreendedorismo feminino de base tecnológica. Disponibilizando um grande aporte de investindo de capital (financeiro e estratégico) para o protagonismo feminino em startups. A iniciativa chega ao mercado nacional para transformar uma realidade onde atualmente apenas 2% dos sócios das startups brasileiras são mulheres.

            O “Fundo We” está sendo direcionado às startups que tenham pelo menos uma mulher como sócia fundadora do empreendimento. Sendo que os investimentos irão de R$500 mil até R$5 milhões.

O primeiro processo de desenvolvimento já esta em andamento.

Houveram cerca de 924 inscritas em todo país que foram selecionadas pela a We Impact.
 

E dentre as selecionadas no processo seletivo nacional, destaca-se a empreendedora Etiene Rocha de Alfenas, Sul de Minas Gerais. Ela declara-se uma Apaixonada por tecnologia e inovação.  Além de fundar a AdaptWeb também é sócia nas startups Wecondo e Car&Cia

A Wecondo foi uma das 18 selecionadas para o programa Women Entrepreneurship, é uma Startup voltada para gestão de condomínios que conta com toda facilidade e praticidade de resolver vários problemas, o sistema propõe soluções de gerenciamento remoto de condomínios, incluindo desde comunicação interna até controle financeiro e prestações de conta.  

            Além da Wecondo, também foram escolhidas para participar do projeto encabeçado pela WE Impact as seguintes startups:

Soul.Med,
Dinie,

Afinando o Cérebro,
Exemplaria Solutions,
AI Robots,
Raks Tecnologia Agrícola,
EntregAli,
DNA da Educação,
Tamboro,
Abler Recrutamento Digital,
Uffa, Ananse,
Você Tech,
Pontue – Redação Inteligente,
Logpyx, Cash.in
Coopark.

Mulheres, mercado de trabalho e seus desafios

            Podemos observar como já elencado anteriormente que as mulheres ainda são minorias em cargos altos, a boa notícia é que este equilíbrio está mudando e mais mulheres estão assumindo posições de poder e liderança em todo o mundo.

De acordo com o Censo de 2010, as mulheres são atualmente 58% dos universitários no Brasil. Entretanto, elas representam apenas 2% dos presidentes das 250 maiores empresas brasileiras, segundo um levantamento de 2013 da consultoria Bain & Company.

            Existe uma grande dificuldade na competição de gênero da qual podemos caracterizar em alguns pontos. Primeiramente, é um espaço constituído por homens, em sua maioria, sendo assim mulheres ficam deslocadas em eventos, networkings e até dentro da empresa. É assim, ainda é difícil consolidar um respeito mútuo e um reconhecimento por seu papel de liderança.

            Uma das grandes dificuldades também é conseguir equilibrar a dupla jornada de trabalho, pois mulheres além do campo profissional também tem que lidar com questões familiares. O que faz a carreira das mulheres avançar mais lentamente (ou não avançar) por conta da combinação de compromissos profissionais e familiares (55%). Uma dica simples e efetiva, de grandes CEOs, é não misturar a vida profissional com a pessoal. Entretanto, vale ressaltar que a participação feminina impacta positivamente nos resultados dos negócios.

Mas, além de iniciativas que visam desenvolver as startups femininas, também existem várias redes de apoio para mulheres encontrarem mentores e um melhor desenvolvimento para seus negócios. Inevitavelmente, é um caminho difícil, mas não impossível. Podemos ressaltar nomes importantes que conseguiram trilhar esse caminho como Oprah, Gisele Bundchen, Lady Gaga e JK Rowling que conseguiram se construir enquanto grandes nomes e consequentemente grandes empresárias em suas respectivas áreas.

 

 

 

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